Screener (termo em inglês derivado de screentela) é o nome que se dá, na indústria cinematográfica, a uma cópia de um filme em vídeo ou DVD, enviada antes do lançamento nos cinemas, aos críticos, jurados de prêmios, lojas de vídeo (para o gerente e empregados), e outros profissionais da indústria do cinema, incluindo produtores e distribuidores.[1] Normalmente, cada cópia “screener” é enviada com marcas distintivas, o que permite as cópias serem rastreadas até a fonte – o que não impede sejam fontes de pirataria.
Uso na pirataria
No ano de 2003 a MPAA (Motion Picture Association of America) anunciou que estava interrompendo a distribuição de screeners aos sócios da Academia, por receio de que pudessem servir para a pirataria. Um grupo de produtores independentes, entretanto, processou a entidade, ganhando na justiça, de modo que a MPAA restabeleceu a distribuição das cópias após a implementação de uma nova política em que os recebedores assinavam um contrato no qual se comprometiam a não partilhar os screeners com outros.
Em janeiro de 2004, entretanto, o membro da Academia, Carmine Caridi, foi anunciado como “pessoa de interesse” (person of interest) numa investigação do FBI que apurava a pirataria de filmes. Em seguida ele foi expulso da Academia, quando se levantou a suspeita de que teria enviado cerca de trezentos screeners a um contato em Illinois, num período de cinco anos. Foi determinado, em seguida, que pagasse à Warner Brothers a importância de 150 mil dólares por título, por infringir os direitos autorais dos filmes Mystic River e The Last Samurai.[2]
Significado em pirataria
Screener, em português, é o termo usado para designar os filmes copiados diretamente da tela do cinema, com gravadores. O filme geralmente é convertido para formatos de padrão AVI (DivX ou XviD), e possui uma qualidade de imagem e som inferior aos originais em DVD ou VHS – além de registrar no conteúdo situações típicas de cinema, tais como pessoas tossindo ou passando diante da “tela”.[3]
Estas cópias são ilegais, muitas vezes distribuídas por compartilhamento de arquivos na internet, ou até mesmo objeto de pirataria. O termo deriva da cópia original, que era enviada a ser ilegalmente copiada – chegando ao mercado antes mesmo do lançamento oficial de alguns filmes.
Fonte: Wikipédia



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